Eveson Vasconcelos
Seminário Maria Mater Ecclesiae do Brasil
Diocese de Guarabira - PB
A discussão sobre a felicidade vem se estendendo ao longo da história, pois é natural que o homem busque o melhor para si, mas tomemos cuidado se pensarmos que somos independentes e não precisamos uns dos outros. A auto-suficiência nos torna pessoas amargas e insuportáveis. Vivemos numa cultura em que ter e ser são idênticos, trata-se de uma situação bastante paradoxal, pois se o seu ser se reduz ao que você possui , isto significa dizer que quando você deixar de ter, você deixará de existir. A felicidade neste caso está naquilo que você possui e não naquilo que você é.
Será lícito de nossa parte depositar a nossa felicidade em bens que são contingentes e efêmeros?
Mas em que consiste a verdadeira felicidade?
De fato, reduzir a felicidade ao prazer desenfreado é imprudente de nossa parte, porque a verdadeira felicidade, consiste num primeiro momento no amor próprio, um amor livre, que não é egoísta e que está aberto ao outro, pois é necessário que primeiramente nos amemos para que assim possamos amar ao próximo. Aquele que não ama não é capaz de ser feliz!
A máxima de nossa felicidade está em Deus, pois é N’Ele que devemos direcionar todo o nosso amor.
É nos amando, que seremos capazes de amar a Deus e conseqüentemente seremos também capazes de amar o outro. Pois é no amor que somos verdadeiramente felizes.
O próprio Cristo sofreu por nós, por amor a nós, e ressuscitou para que anunciássemos as maravilhas de Deus, que nos salvou da condenação eterna, a fim de que gozemos das eternas alegrias.