sábado, 27 de abril de 2013

MÍSTICOS PASSOS

Darlan dos Santos
pastorista 


Teus místicos passos,
Foi a minha redenção.
Teus místicos passos,
Trouxeram-me a salvação.

Teus místicos passos,
É expressão do teu amor.
Teus místicos passos,
Cura todo pecador.

Teus místicos passos,
Culminaram em oblação.
Teus místicos passos,
Redimiu todo coração.

Teus místicos passos,
Envolveu-nos na tua paixão.
Teus místicos passos,
Foi do mundo a reparação.

Teus místicos passos,
Feriram teu santo coração.
Teus místicos passos,
É para nós inspiração.

Teus místicos passos,
Ó boníssimo Pastor.
Teus místicos passos,
Inflamaram-me de amor.

Teus místicos passos,
Conheço-os pela contemplação.
Teus místicos passos,
Conduzem-me a oração.

Teus místicos passos,
É objeto da minha devoção.
Teus místicos passos,
Inclinam-me a doce elevação.

Teus místicos passos,
Trazem-me profunda consolação.
Teus místicos passos,
Fazem-me amar teu coração.

Teus místicos passos,
Expiam-me ó Jesus.
Teus místicos passos,
Incitam-me a amar a Cruz.

Teus místicos passos,
Fazem-me respirar o teu suave odor.
Teus místicos passos,
Envolvem-me em teu doce amor.



sábado, 20 de abril de 2013

MEMÓRIA DA VIRGEM MARIA, MÃE DO BOM PASTOR


Origem da Invocação

A origem da invocação: Maria, Mãe do Bom Pastor ou Divina Pastora das almas foi dada a conhecer na Igreja pelo religioso capuchinho Frei Isidoro de Servilha OFM (Espanha). Frei Isidoro certa noite do dia 31 de maio, não se sabe, se uma inspiração, um sonho misterioso ou até mesmo uma aparição. Estava ele rezando a Maria, de repente, uma luz extraordinária iluminou a capela, e no meio, apareceu a Santíssima Virgem vestida de pastora, rodeada de ovelhas e então ela disse: “Eu sou a divina pastora das almas. Queres que os homens cumpram os mandamentos do meu Filho? Pede, pois, aos missionários que confiem aos meus cuidados os seus rebanhos e lhes asseguro que os pecadores, mesmo os mais endurecidos, voltarão a mim, dóceis e mansos como ovelhas”.

Ao amanhecer Frei Isidoro confiou ao pintor Alonso Tavar a execução de um quadro com as seguintes características: “No centro, pintarás a Santíssima Virgem Maria à sombra de uma arvore, sentada sobre uma pedra, irradiando um semblante de amor e ternura; a túnica vermelha será coberta por um manto branco aos joelhos, amarrado a cintura um manto azul cobrirá o ombro esquerdo, terá um chapéu pastoril e na mão direita o cajado, símbolo da misericórdia com que defende o seu rebanho. Algumas ovelhas rodearão a Virgem Maria, ao longe se vê uma ovelha perdida e um lobo saindo da caverna, pronto a devorá-la. Aparece no céu o arcanjo São Miguel com o escudo pronto para desfechá-lo sobre o lobo maldito. Todo traje é de uma humilde pastora, porém seu corpo parece formoso e elegante, assemelhando-se a descrição do cântico dos cânticos”.


Aprovação Canônica

Pio VI, em 1º de agosto de 1795, instituiu canonicamente a festa em honra da Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe do Divino Pastor. Foi o Beato Diego José de Cádiz um dos que mais trabalhou em excesso por obter o referendo pontifício em favor da Divina Pastora, que presidia suas missões populares. O papa concedeu aos Frades Capuchinos da Espanha que pudessem venerar como singular Patrona de suas missões à Mãe do Bom Pastor, Jesus Cristo, poderosa mediadora entre ele e nós, seu povo e ovelhas de seu rebanho. Sua festa celebra-se no III sábado da páscoa, anterior ao domingo do Bom Pastor.